Categoria: Pera, tô pensando

Everything is a remix e tudo é referência

Semana passada eu comecei a ler Emma.  Livro bem aclamadíssimo da Jane Austen, eu não comprei, ganhei da minha mãe que achou a capa do livro incrível.

Comecei a ler,  e no começo achei um livro chato demais, perfeito para época que Jane Austen vivia:  sem muita ação, sem muito alvoroço, sem trama nenhuma, nada acontecia. A partir da página 70, por aí, a trama vai mudando, os assuntos vão ficando mais envolventes e é aí que começa uma viagem minha. Uma comparação com outros livros e outras coisas que não são livros. Também me lembrei do old but gold : Everything is a remix e de outros exemplos.

Continuando, vamos lá…

Quando eu tinha 17 anos e estava no terceiro ano, comecei a ler Gossip Girl (ei, não me julgue), e o primeiro livro da série é basicamente o livro de Emma (não me julgue por essa comparação se você for muito fã de Jane Austen, tá bom?). Em Gossip Girl existe alguém que é a fofoqueira da série e faz umas confusões, é partir daí que as coisas vão se desenrolando. Em Emma também.

O que eu quero dizer, é que talvez as coisas se pareçam com um comportamento que sempre vai existir nas nossas vidas. Esse exemplo que eu acabei de citar é bizarro, uma história que Jane Austen escreveu em 1815 se parecer com uma de três anos atrás?  Genial e clássico. Talvez por isso as suas obras sejam intituladas como clássicas, e talvez por isso também alguns dos principais gênios da filosofia, da economia, das artes, enfim, do mundo, da vida, são gênios por isso. É claro que eu não estou falado que um livro é igual ao outro, foi apenas uma percepção, tipo quando uma ideia surge e você vai correndo escrever no moleskine e se não escrever, perde a ideia.

Espera, mas o que eu quero realmente dizer nesse texto? Acho que além de percepções sobre as coisas, é que nunca, mas nunca você deve ter preconceito com as referências que ler, ver, ouvir, dançar, enfim… Ao mesmo tempo que você pode ler os livros de Gossip Girl, você pode ler obras de Jane Austen, você pode gostar de Beatles, você pode gostar de tecno brega (e eu não estou falando de Banda Uó e eu não estou sendo preconceituosa), principalmente se você for trabalhar em comunicação, publicidade ou afins.